quinta-feira, 14 de julho de 2016

“Tem coisas na vida que a gente não perde, a gente se livra .....”

    

    Só existe uma coisa pior do que comparar uma relação à outra: tomar como referência aquela que não deu certo.
    Às vezes a auto estima (?) não está no chão. Está no subsolo. A ponto de esquecer tudo aquilo que viveu de bom com experiências anteriores e passar a se martirizar alimentando os fracassos.
    Gente esqueça. Se não deu certo não era amor!
   Podem ser revoltar, protestar, dizer que estou errado, que para mim é fácil falar, me xingar, enfim.... tais atitudes só mostrarão que além de eu estar certo, você já sabia disso o tempo todo.
    Aquilo que você chamava de “AMOR” que não deu certo pode ter qualquer outro nome: paixão, tesão, pele, desejo, obsessão, orgulho ferido. Algo que você pela primeira vez não conseguiu conquistar, o primeiro não que você ouviu, ou caiu na armadilha do seu próprio jogo de sedução, onde quem usou e descartou foi o outro.
    Façamos uma reflexão...já se perguntou porque não deu certo?
   As respostas com certeza você tinha desde o começo, apenas não admitia ou talvez pensasse que com o seu presunçoso poder de sedução, ou a medida que o outro te conhecesse melhor, poderia reverter a situação a seu favor (?).
    Ainda com todas as respostas, mesmo sabendo que tal envolvimento estaria condenado ao fracasso, ao invés de pegar os sentimentos ainda inteiros e sair fora, preferimos destruí-los numa verdadeira novela mexicana, esquecendo-se que nessa novela nem sempre seremos o galã (esse título  já demos àquele(a) que está nos levando para o fundo do poço) ou a mocinha (vitimismo ?), só sobrou o grande vilão, na maioria das vezes de si próprio.
    E então passamos a ser a maior vitima disso que chamamos de "amor" (?). Aquele sofrimento (que NÓS alimentamos, e não o outro) maior do que o de qualquer outra pessoa na face da terra.
    Deixando de lado os dramas das nossa primeiras relações adolescentes? e as outras? E todos aquelas relações anteriores à destrutiva? Aquelas que deram certo.
    Se você ficar alimentando o passado é porque você ainda o vive, e embora diga que sofra, adora alimenta-lo.
    Sim, nem que tenham sido por um curto espaço de tempo, tais relações, em ao menos alguns instantes, te fizeram feliz ou pontuaram situações que serviriam de referências (felizes) nas relações futuras.
    Desenhando... Seu mundo era preto e branco e você se envolveu com alguém que te deu o amarelo (o que deixou seu mundo mais colorido). Mais tarde você se frustrou com alguém que só te dava cinza. Ao invés de buscar alguém que te dê uma caixa inteira de canetinhas com 24 cores ou uma cartela da Suvinil, prefere ficar lembrando/procurando cinza? Para quê se contentar com pouco? Isso é fetiche, se chama masoquismo!
    E se não for masoquismo eu tenho uma péssima notícia. Ou se aprende a ficar sozinho, ou se busca se informar melhor sobre algo chamado transtorno Boderline.
    Ah, e quanto ao outro, aquele “amor” que não deu certo, talvez tenha lhe feito o maior dos favores quando te disse não, quando se afastou ou quando te desprezou, só resta a você agradecer e fazer o mesmo, não por ele, mas por você. Afinal de contas como diria a cantora Joelma....

 “Tem coisas na vida que a gente não perde, a gente se livraaaaaaa.....”

Um comentário:

  1. É incrivel né?
    Quando vivemos esse tipo de paixao, pensamos na danação eterna. Depois de algum tempo pensamos: como pude?
    Parabens, Anderson!!!!

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