Só existe uma coisa pior do que comparar uma relação à outra: tomar como referência aquela que não deu certo.
Às
vezes a auto estima (?) não está no chão. Está no subsolo. A
ponto de esquecer tudo aquilo que viveu de bom com experiências anteriores e passar a se martirizar alimentando os fracassos.
Gente
esqueça. Se não deu certo não era amor!
Podem
ser revoltar, protestar, dizer que estou errado, que para mim é
fácil falar, me xingar, enfim.... tais atitudes só mostrarão que
além de eu estar certo, você já sabia disso o tempo todo.
Aquilo
que você chamava de “AMOR” que não deu certo pode ter qualquer
outro nome: paixão, tesão, pele, desejo, obsessão, orgulho
ferido. Algo que você pela primeira vez não conseguiu conquistar,
o primeiro não que você ouviu, ou caiu na armadilha do seu próprio jogo de sedução, onde quem usou e descartou foi o outro.
Façamos
uma reflexão...já se perguntou porque não deu certo?
As
respostas com certeza você tinha desde o começo, apenas não
admitia ou talvez pensasse que com o seu presunçoso poder de
sedução, ou a medida que o outro te conhecesse melhor, poderia
reverter a situação a seu favor (?).
Ainda
com todas as respostas, mesmo sabendo que tal envolvimento estaria
condenado ao fracasso, ao invés de pegar os sentimentos ainda
inteiros e sair fora, preferimos destruí-los numa verdadeira novela
mexicana, esquecendo-se que nessa novela nem sempre seremos o
galã (esse título já demos àquele(a) que está nos levando
para o fundo do poço) ou a mocinha (vitimismo ?), só sobrou o
grande vilão, na maioria das vezes de si próprio.
E
então passamos a ser a maior vitima disso que chamamos de "amor" (?). Aquele sofrimento
(que NÓS alimentamos, e não o outro) maior do que o de qualquer
outra pessoa na face da terra.
Deixando
de lado os dramas das nossa primeiras relações adolescentes? e as
outras? E todos aquelas relações anteriores à destrutiva? Aquelas
que deram certo.
Se
você ficar alimentando o passado é porque você ainda o vive, e
embora diga que sofra, adora alimenta-lo.
Sim,
nem que tenham sido por um curto espaço de tempo, tais relações, em
ao menos alguns instantes, te fizeram feliz ou pontuaram situações
que serviriam de referências (felizes) nas relações futuras.
Desenhando...
Seu mundo era preto e branco e você se envolveu com alguém que te
deu o amarelo (o que deixou seu mundo mais colorido). Mais tarde
você se frustrou com alguém que só te dava cinza. Ao invés de
buscar alguém que te dê uma caixa inteira de canetinhas com 24
cores ou uma cartela da Suvinil, prefere ficar lembrando/procurando cinza?
Para quê se contentar com pouco? Isso é fetiche, se chama
masoquismo!
E
se não for masoquismo eu tenho uma péssima notícia. Ou se aprende
a ficar sozinho, ou se busca se informar melhor sobre algo chamado transtorno
Boderline.
Ah,
e quanto ao outro, aquele “amor” que não deu certo, talvez tenha
lhe feito o maior dos favores quando te disse não, quando se afastou
ou quando te desprezou, só resta a você agradecer e fazer o mesmo,
não por ele, mas por você. Afinal de contas como diria a cantora
Joelma....
“Tem
coisas na vida que a gente não perde, a gente se livraaaaaaa.....”
É incrivel né?
ResponderExcluirQuando vivemos esse tipo de paixao, pensamos na danação eterna. Depois de algum tempo pensamos: como pude?
Parabens, Anderson!!!!