quarta-feira, 21 de novembro de 2012

Eu odeio o silencio...





EU ODEIO O SILENCIO.

Não o silencio do sossego, mas o silêncio da expectativa.  O silencio dos filmes de suspense que você está cansado de saber que logo em seguida vira o susto, e ainda assim você cai na armadilha.  Odeio o silencio antes do sorteio, o silencio antes de o jogador bater o pênalti, o toque de silencio...
Ainda assim prefiro esses silêncios (que são anunciados) ao silencio das pessoas.  Quer coisa mais irritante quando alguém está quieto (alem do seu normal) e você pergunta o motivo desse silencio quando o outro diz: “Não é nada, é impressão sua!!!”, ou quando você chega num ambiente cheio de gente conversando e ao você entrar todos se calam (porque o assunto chegou).
As vezes o silencio pode significar submissão, quer maior forma de agressão do que mandar alguém calar a boca? Agora você vai ficar quieto e ouvir tudo o que tenho para dizer.
Concordo que as vezes o silencio é necessário para reflexão, quando isso acontece não tem jeito, temos que respeitar o tempo do outro e pronto.  Quando chegar a hora o outro fala.  Nesse caso é melhor segurar a ansiedade, pois se forçarmos o outro a falar, pode dar merda...
                Tenho medo do silencio porque na grande maioria das vezes ele não antecede assuntos ou decisões agradáveis.  Um grande amigo meu, ao deixar de gostar de alguém nunca termina a relação, apenas se cala e não procura mais o outro, para muitos já funciona como um recado nas entrelinhas: “Não estou te procurando, portanto vá se acostumando, pois o próximo passo é o pé na sua bunda”. 
                O problema é que para quem tem a necessidade de ouvir, o silencio é um pesadelo, e quem é ansioso também tem uma imaginação incrível e adora adivinhar os motivos do silencio alheio, e na grande maioria das vezes estamos errados com relação a esses motivos, não tem jeito, ou aprendo a respeitar o silencio do outro, ou continuo odiando, e como respeito é um exercício diario...bora tentar colocar em pratica...

3 comentários:

  1. Se vc me conhecesse,entao... iria me odiar, sou uma pessoa simpatica, comunicativaaaaaaaaa ate demais, porém quando estou chateada com alguem mais especifica (namorado) fico em silêncio, mas isso não é um desejo meu, não é uma escolha minha, o meu corpo se cala e por mais que eu queira falar do "porque" estou assim, a boca trava e começa a tremer e em pouco segundos a lagrima começa a cair, então volto a ficar em silêncio espero a tristeza passar e no outro dia sim, posso falar sobre o motivo. n queria ser assim, mas ... mulher é complicado,mesmo!

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  2. É como eu disse no final do texto, não tem outro jeito, a não ser aprender a respeitar o silencio alheio...rs

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  3. O ruim sou eu, que odeio o silêncio alheio e quero saber o que esta acontecendo pra poder ajudar de alguma forma, então fico pentelhando a pessoa até ela falar, mas quando sou eu, me calo, espero que alguém faça o mesmo, mas não acontece, as pessoas respeitam meu silêncio e não acho isso válido. Tem horas que estamos quietos mas queremos falar, só não estamos com coragem para tal coisa, e precisamos de algum estimulo. Mas também há momentos que realmente queremos ficar em silêncio, o que nós torna seres complicados, humanos. Por isso devemos ter cautela e atenção com o silêncio de quem amamos, ás vezes pode ser um simples silêncio, e as vezes pode ser um surdo grito de socorro.
    Weslley

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