segunda-feira, 31 de outubro de 2016

A magia da ilusão....

    

    Quando foi a última vez que você acreditou num mágico?
    Aos 6? 12? 30? 40 anos? Ainda acredita?
    Quantas vezes acreditamos em alguém que nos ofereceu algo encantador?
    E quantas dessas vezes nos frustramos ao descobrir que se tratava apenas (mais uma vez) de um truque barato?
    Odeio ser estraga prazeres, mas mágicos (fora os da fantasia) não existem. Os da vida real possuem outro nome: Ilusionista.
    E todo ilusionista sabe bem como fazer o seu trabalho. Nos seduzem. Nos cegam. Nos hipnotizam. Nos manipulam. Tudo para que possamos satisfazer sua vaidade e seu ego gigantesco. Para o ilusionista o que mais importa é a plateia acreditar que SÓ ele consegue fazer algo que ninguém mais faz.
   O ilusionista sabe para quem está representando, conhece sua plateia, a estuda, diz exatamente o que o outro quer (ou acha que precisa) ouvir.
   Quando estamos prestes a descobrir seus segredos ele vem e apresenta um novo truque. Conhece o seu poder de sedução e sabe, como ninguém usar suas artimanhas para atrair a atenção somente para si.
Engana-se quem pensa que os “Mágicos” estão apenas nos circos ou buffets infantis.  Tem aqueles que nos seduzem apenas para levar para a cama (e só) pois eles não se envolvem nunca (é triste, mas tudo aquilo que ele te disse era só para te foder - literalmente).
    Tem ainda o mágico da batina (do púlpito, do axé, etc.), que são capazes de realizar verdadeiras mágicas milagrosas em troca de dinheiro, vaidade ou em troca de (também literalmente) foder com a sua vida.
    A psiquiatra Ana Beatriz Barbosa Silva , em seu livro Mentes perigosas: O psicopata mora ao lado, relata como agem esses verdadeiros seres que com seu jeito todo especial de ser, conseguem nos seduzir.
    E não adianta ninguém querer abrir nossos olhos, mostrar como a “mágica” funciona. Não há Mister M nem Oftalmologista capaz de nos fazer enxergar novamente. Quem cansa não somos nós, é ele.
    Cansado de iludir apenas a mesma pessoa ou grupo, o “mágico” precisa constantemente testar o seu poder de manipulação e parte para conquistar novos admiradores.
E só então é que a ficha cai. A ilusão acaba. Mas você ainda acredita nela. Pior, ainda espera por ela, ou por alguém que a traga de volta.
    O mais revoltante não é descobrir que fomos iludidos, é admitir que no fundo sempre soubemos da mentira, mas ainda assim preferimos (ou foi mais fácil) acreditar nela.
Voltar a acreditar na vida real depois de tanto tempo vivendo na ilusão pode ser algo dolorido onde nos vemos sem nenhum tipo de esperança nas pessoas ou na vida futura.   
    Mas acredite, a vida real embora mais complicada, pode ser bem fácil do que a ilusão de viver num grande numero de mágicas.

   Se passarmos a acreditar apenas nas ilusões dos mágicos, podemos acabar num dos seus mais famosos truques: ser serrados ao meio...

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