sexta-feira, 29 de junho de 2012

A culpa é da carência...

    



    Segundo o dicionário, a definição de carência é clara: “Carência é a falta daquilo que é preciso”.

    Inicialmente é bom deixar claro a diferença entre carência física e afetiva.

   A física podemos dizer que é bem mais fácil de resolver, basta encontrar alguém na balada, chats, e afins, e pronto, cada um para o seu lado, problema resolvido e fim de papo.  Em alguns casos a carência física pode ainda ser resolvida sozinha.

    O problema é quando a carência é afetiva, quando um beijo não basta, um abraço é insuficiente, e sexo não supri a necessidade de estar com alguém.

   A carência afetiva tem o mesmo efeito que o álcool, deixa as pessoas mais interessantes.  Você sai de casa disposto a encontrar aquele cara sarado ou aquela mulher com corpo escultural, chega na balada, e jura a si mesmo que só vai “chegar” em alguém de acordo com o perfil que você procura.  Mas lá pelas 4 da manhã, quando todos os seus amigos já se deram bem e você continua só, com aquela carência batendo, o cara magrelo nem é tão feio assim, ou aquela garota nem é tão gorda, é até gostosa.  Ou o contrario.  Você pode encontrar alguém exatamente com o perfil que você havia planejado.  Mas aí a pessoa não beija bem, não tem papo, é arrogante.  Ai você vai e fica.  E se arrepende.  E jura que não vai acontecer novamente.  Ao menos até o próximo final de semana, quando novamente a carência irá bater a sua porta.

    Dependendo do grau da carência, você pode encontrar alguém na balada, num bar que inicialmente apenas te dê um sorriso, e você já pensa que é a aquela pessoa que você estava procurando, se depois do sorriso a pessoa vem conversar com você, você já fechas os olhos esperando o beijo, se o beijo for bom (as vezes nem é bom de verdade, o que pode deixa-lo maravilhoso pode ser o seu grau de carência), você esquece o ficar e já espera o namorar, se o cara te pede em namoro então...você já se imagina no altar.

    O namoro pode até surgir, mas dependendo da carência em que você se encontra,  já faz os planos (geralmente sozinho)para o futuro.  Com o medo da perda surgem dois problemas, inicialmente o ciúmes, e depois é a auto-estima que despenca (nas situações  em que o outro não leva a relação tão a serio, não está muito empolgado com você, mas  você nem liga e tem verdadeiro pânico de terminar a relação, com medo de ficar sozinho).

    Às vezes a carência torna-se responsavel por perdermos nosso tempo com relações falidas, apenas pelo medo de ficar sozinhos.  Ainda acredito no “Antes só do que mal acompanhado”, e não no contrario.  Insistir em algo que tende ao fracasso não nos leva a lugar algum, apenas deixa para trás a oportunidade de encontrarmos alguém com quem possamos dar certo.

   Carência  ao significa somente “estar sozinho” também é carente aquele(a) que tem alguém que pode estar deitado ao nosso lado todas as noites,  mas que não nos  atenção.  Não se trata de se declarar, apenas estar ali com você e para você, e não apenas de corpo presente e o pensamento sabe-se lá onde.

    O problema não é a carência, é a expectativa.  A solução é trabalhar o equilíbrio entre carência e expectativa, afinal de contas, a carência é necessária para que possamos procurar, e encontrar, a pessoa certa, sem deixar que a expectativa por encontrar essa pessoa faça com que pensemos que qualquer cachorro(a) que apareça em nossas vidas, tenham pedigree, quando na realidade não passam de vira-latas...

terça-feira, 26 de junho de 2012

Quem perdoa é Deus...

    


    É comum ouvir-se por aí, “jamais perdoarei fulano por tal coisa...” ou “quem perdoa é Deus...” ou ainda “Eu perdoei, do fundo do coração, mas que não olhe na minha cara nunca mais...”.  Não estou aqui para me fazer de advogado do diabo.  Mas quantas vezes não fomos (ou somos) dignos do mesmo perdão?  Quantas vezes em nossa vida magoamos o outro a ponto dele nutrir um ódio incontrolável por nós?


    Esse é o grande problema, às vezes pegamos pesado com relação ao outro, o atingimos a fundo, causando uma mágoa tão grande que   pode se transformar em “ódio mortal”, e depois ainda temos a cara de pau de se perguntar: “Mas o que foi que fiz pra ele? Porque me odeia tanto?”  E você já prestou atenção na fisionomia de quem odeia?  Basta se olhar no espelho.  Temos a pretensão de achar que somos sempre o bonzinho da história o que não faz e não deseja mal a ninguém.

    Talvez só passemos a deixar de fazer o mal a alguém a partir do momento que estamos sujeitos a isso.  É a filosofia do sempre se colocar no lugar do outro.  Mas é muito difícil, numa sociedade onde somos o tempo todo seduzidos a olhar para o próprio umbigo, de vez em quando caímos nas armadilhas da vaidade, deixando de lado nossa preocupação de como nossas atitudes irão interferir na vida do outro. 

    Alguns pensam que quando isso acontece, não tem jeito, a merda está feita. Não se pode  fazer nada.  Lá no fundo da nossa intimidade, por mais que não demonstremos, sabemos que estamos errados, sabemos que nossas más atitudes causaram o sofrimento de alguém, que te odeia por motivos que você mesmo deu a ele.

    Esse sentimento tem nome.  Culpa.  E a culpa é um sentimento pesado demais,  extremamente pessoal,  só a carrega quem é dono dela, não dá para dividir com ninguém.  Por mais que se tente joga-la no outro, sabemos que somo os únicos responsáveis por ela.

    Todos concordam que a sensação de odiar alguém, não conseguir nem olhar na cara do outro é terrível.  Agora imagine saber que existe alguém que age da mesma forma com relação a você, que alguém te odeia, que não consegue olhar na sua cara, que toda vez que te olha te deseja o mal.  Se alguém faz isso “de graça”, sem motivos, o problema é só dele, mas se o responsável por  todo esse ódio é você, está na hora de rever seus conceitos, e tomar alguma atitude.

    Crescemos com a pretensão de sermos justos, inteligentes, de sermos os donos da razão, de estarmos sempre certos.  Pedir desculpas, ou perdão, é reconhecer que estamos errados, que a razão é do outro. O perdão, quando é sincero,  liberta, desarma os corações cheios de mágoa. 

    Pedir perdão a quem magoamos é extremamente difícil.  Tem que se exercitar.  Parar com aquele orgulho idiota de “se o outro quiser, que venha me procurar para conversar”.  De vez em quando é preciso tomar as rédeas da situação, ninguém é mais fraco por reconhecer seu erro.

   Caso você não consiga pedir perdão ao outro pessoalmente, não tem importância, comece aos poucos, mande um e-mail, um sms, ligue, post um recado no facebook.  Exercite o perdão. Só quem já perdoou sabe como é bom ter o coração tranquilo. O irônico é que em alguns casos você nem lembra o motivo pelo qual não fala mais com o outro.  E não adianta, durante a vida você irá encontrar muitas pessoas que te magoarão e/ou que você magoará também; acho melhor já começar a praticar o perdão, ou então, é se preparar para odiar, e ser odiado...

    P.S.: Prometi que não citaria nenhum nome, no entanto, eu aproveito o espaço para pedir ( do fundo do meu coração) perdão à toda e qualquer pessoa (amigos, ou não) que eu tenha magoado ( e eu tenho certeza que já magoei algumas pessoas, e vocês sabem quem são  ), eu me arrependo de toda e qualquer palavra que eu tenha dito ou ação que eu tenha realizado que por ventura tenha magoado qualquer um de vocês.  Pronto, falei...

segunda-feira, 18 de junho de 2012

Amizade com o ex...?



                Acredito que nossos sentimentos vivam sempre em conflitos uns com os outros.  Talvez seja necessário para que haja um equilíbrio desses sentimentos e emoções.
                Quando amamos alguém, na grande maioria dos casos, esse amor nasce da admiração que venhamos a ter por essa pessoa, seja física, intelectual ou emotiva.  E essa admiração tende a aumentar à medida que nos envolvemos com o outro, até chegar ao ponto em que nos descobrimos amando, ou apaixonados, enfim, naquele momento em que o outro é perfeito.  É chegada a hora dos planos para o futuro, de admitir que aquela é a pessoa certa para viver ao seu lado para o resto da sua vida, afinal de contas ele tem tudo aquilo que você sempre procurou em outra pessoa.
                De repente, quando menos se espera, surge a separação.  A pessoa chega pra você com aquele texto mais que clichê: “O problema não é você, sou eu”, ou “Não estou preparado para uma relação mais seria”, “Você vai encontrar alguém bacana”, enfim, já era, e não existe argumento que te fará sofrer menos.  Mesmo que não seja a intenção do outro, todo mundo sofre com as separações.
Diferente dos rompimentos anunciados, a separação repentina é a mais dolorida, como conviver com alguém que da noite pro dia não faz mais parte da sua vida?  Aprender a caminhar sozinho depois de “caminhar com outro” é muito difícil.  Pior ainda é quando o outro, depois de te dar o “pé na bunda”, te procura querendo ser seu amigo.
As pessoas têm que aprender que existe, pra todo mundo, um período de recuperação chamado “tempo”, e que esse período é totalmente subjetivo, do mesmo jeito em que a forma de se envolver também varia de pessoa para pessoa.  Como que você vai se tornar amigo de alguém que até ontem você chamava de amor?
Sim, até acredito que tal amizade exista.  Mas para isso, alem do tempo, é necessário que as feridas cicatrizem.  E não adianta querer se fazer de amiguinho de quem você deu o fora, e ficar o tempo todo  “ligando para saber como o outro está”. 
Enquanto a ferida não cicatrizar, aquele que foi deixado, irá sempre ter as esperanças de reconciliação renovadas cada vez que você perguntar como está, cutucar no facebook, ou ligar no aniversário, isso são coisas que amigos fazem, e você ainda não é amigo. VOCE AINDA É O EX.  Quando você puder ser classificado como amigo, não se preocupe, aquela pessoa que você deu o fora, já recuperada, ira te procurar de alguma forma.  Nesse momento se perguntarem para o outro quem é você, ao invés de dizer que é seu ex, tenho certeza de que dirá: É meu amigo.  E cá pra nós... acredito que a amizade é o maior de todos os amores.

sexta-feira, 15 de junho de 2012

Quem ama o feio (?)...


O que é bonito pra você? E o que é feio? Pense um pouco e responda...

O ditado diz que “a beleza está nos olhos de quem a vê”. Vinicius de Moraes pedia perdão às feias porque a beleza é fundamental.  Em algo temos que concordar, a beleza realmente é relativa.  A feiura também.  O que é feio pra mim, aos olhos de outro, é lindo.  Essa imagem de que o belo é apenas a mulher gostosa ou o cara sarado talvez só valha na TV ou no cinema (onde todo mundo segue esse padrão), na vida real é bem diferente. 

Se existe um padrão (talvez imposto pela mídia) de beleza, existe um (também imposto) de feiura?  Não.  Na realidade funciona como mensagem subliminar (aquilo que é diferente do belo, é feio). Para alguns, a mulher magra, “modelo de passarela” é linda, para outros, que preferem as mais gostosas, com curvas, a magra é ridícula, e para outros, mulher para ser bonita, tem que ser gordinha.  Aliás,  para o ” homem que é homem” não existe mulher feia, ao contrario, relacionamento com mulher muito bonita, dá problema.

Ate alguns anos atrás, em alguns anúncios de empregos, exigia-se o que se chamava de “boa aparência”.  Não pode mais.  Alguns especialistas dizem que a “boa aparência” esta relacionada a apresentação e cuidados pessoais no momento da busca pelo emprego.  A primeira impressão é a que fica.  E se você vai procurar um emprego, com a barba feita, cabelo arrumado e bem vestido, é bem mais belo(apresentável), que alguém(feio) com a barba grande e o cabelo todo desgranhado ou com boné.  A competência para exercer a função, pouco importa.

Ora, se me mato o dia inteiro na academia cuidando do meu corpo, tenho todo o direito à escolha, de me sentir atraído por alguem semelhante. Da mesma forma que se eu não sou rato de academia, também tenho todo o direito de não me transformar em um, ou não me sentir atraído pelo mesmo. 

Se o cara é muito bonito e procura alguém tão bonito quanto, reclamam por procurar somente pessoas semelhantes, se fica com alguém “mais feio” é porque quer se sentir mais bonito ou há algum outro interesse.  O bonito namora com bonito, e feio com feio?  O contrario sempre gera comentário.  Tenho uma querida amiga que é modelo de passarela, e só se relaciona com homens “bem gordinhos”, o que faz com que alguns, quando a veem com o namorado, a confundam com garota de programa, afinal como é que pode uma mulher “tão linda” namorar um cara gordo?  Começa aí uma serie de questionamentos referentes ao que leva uma mulher tão bonita ficar com um cara feio, chegam-se a todo tipo de conclusão, exceto a verdadeira, que os dois estão juntos porque se gostam, e que por esse motivo um acha o outro bonito.

Tem muita gente que além de muito bela, se torna caridosa ao ponto de ficar com alguém feio “só por caridade”, fazendo um feio feliz.  Mal sabe o belo que para muitos, ele também é feio.

Tem ainda aqueles que dizem que todo belo é burro.  Pontinha de inveja? Tá certo, tem muita gente por aí que malha só o corpo e esquece da mente, como tem um monte de gente feia que também não “malha” a mente.  Alias, inteligência, para muitos, também é critério de beleza, bem como simplicidade, bom-humor e humildade.  Afinal de contas, ninguém aguentaria estar junto de uma Angelina Jolie ou um George Clooney, arrogante e mal-humorado.
Tem ainda aqueles que insistem em seguir tudo o que “está na moda”  (o cabelo da moda, a roupa da moda, a bebida da moda, a droga da moda), e na maioria das vezes só para parecer “mais atraente”.  Aí vira um problema.  O que fica bonito no outro, em você pode ficar péssimo.  O melhor é fazer sua propria moda, usar aquilo que fica bem em você.

Não tem jeito.  Você tem que ser e estar belo unicamente para você mesmo. Porque de uma forma ou de outra, sempre terá alguém que te ache lindo,e outro que te ache completamente feio, depende do ponto de vista...DE QUEM VÊ

terça-feira, 12 de junho de 2012

Namorar é ridiculo, e custa caro...


Hoje vou escrever diretamente àquelas pessoas que já viveram algum tipo de relação amorosa e “quebraram a cara”...rs.  Sim aqueles que quando no ápice do sofrimento, do termino da relação anterior juraram a si mesmos que jamais amariam ou se entregariam a outra pessoa novamente.

No geral, namorar é muito complicado.  O namorado nunca vem sozinho,  vem sempre acompanhado do pacote (Sogra / Ciúmes / Amigos)  

Namorar é  caro.  Um perfume não sai por menos de R$ 100,00, uma ida ao cinema, R$ 50,00, um “jantar “ no Mc Donald’s, R$ 40,00.  Isso sem falar nos presentes de aniversario, dia dos namorados e Natal.  Ao menos dá pra economizar na balada.

Manter o namoro é mais difícil ainda.  Essa história de ter que conquistar o outro diariamente  é como “matar um leão por dia”, afinal de contas não dá para adivinhar o estado de (mal)humor do outro ou quando a namorada está na TPM. 

Namorar é ridículo.  Gostaria de saber de onde saem expressões como:  “Oi Kutchuco...” “Cadê meu bizungo...”.  Alguem pode me explicar o que é isso?  O valor da conta de telefone então...ficar horas no telefone naquele jogo:”Desliga você”, “Não. Desliga você primeiro...”.

Quem pensa dessa forma realmente pode até economizar uma grana, mas sozinho (talvez com os amigos, mas sabemos que não é a mesma coisa), pode até não parecer ridículo por chamar alguém de “bizungo”, mas com certeza alguém irá acha-lo ridículo por algum outro motivo (então que seja por EU chamar quem EU gosto, do jeito que EU quero). 
Na data de hoje alguns se orgulham em dizer: “Pelo menos não tenho que gastar dinheiro!”.  Mas lá no fundo, sabemos que estava doido pra receber uma ligação do tipo “liguei apenas para dizer que gosto de você”.  Reclama do ciúmes, mas de vez em quando gostaria de ter alguem ao lado dizendo: “Não é ciúmes, é medo de te perder”.

Aqueles que já quebraram a cara, por mais que digam o contrario, estão loucos para quebrá-la novamente.  Afinal, amar é “dar a cara a tapa".

Àqueles que estão a fim de se arriscarem a quebrar a cara novamente, mas que ainda não apareceu a tampa da panela (a não ser que você seja uma frigideira), não adianta ficar reclamando que a pessoa perfeita ainda não apareceu (mesmo porque ela não existe), preste um pouco mais de atenção naquela pessoa bacana que está te dando mole, mas que você não dá chance porque ele não se encaixa em uma das suas centenas de padrões pré-estabelecidos de parceiro ideal que você estipulou.  Talvez ele seja a pessoa certa.  No momento certo.

Se ainda assim não der muito certo, lembre-se, amanhã é dia de Santo Antônio, dia de fazer promessas, simpatias ou castigar o santo...

sexta-feira, 8 de junho de 2012

Quando o outro pensa que te engana...


Eu só gostaria de saber o que leva algumas pessoas a subestimarem a inteligência alheia. Seria muita pretensão ou pura burrice o outro acreditar que consegue nos enganar?  A partir do momento em que passamos a nos relacionar e a conviver com o outro, aprendemos também à prestar mais atenção em suas atitudes.  Só não enxergamos mudanças de comportamentos, se não quisermos.  Mas está ali na frente para qualquer um ver.  As vezes a admiração ou o amor (seja ele da forma que for), nos impede de enxergarmos o comportamento de quem nos é próximo. Depois de enxergarmos quem o outro realmente é, ficamos indignados:”como foi que eu nunca percebi?” , “Estava na minha frente o tempo todo, só eu não vi”.   Será que não viu mesmo, ou não quis ver (alimentando ainda mais a pretensão do outro de ser mais esperto que você?)

A gente sempre sabe.  Está ali na nossa frente o tempo todo.  A mentira ou a enganação, sempre deixa algum um olhar, uma palavra, uma “mudança de assunto”, um gesto,  ou qualquer outro tipo de rastro que as entreguem.  É incrível como o “enganador” cai em contradição o tempo todo.  E  pior, não adianta, por mais que esconda algo, sempre tem alguém que vê, e num mundo cada vez mais digital e cercado pelas redes sociais, o momento em que a mascara cai é cada vez mais rápido.  Não há necessidade de espionar mensagens, ligações, e-mail, facebook, etc (alias, eu acho que quem faz esse tipo de varredura deve ter um pequeno problema de auto-estima, o que colocarei num outro post), basta observar o comportamento do outro.

Acho que é mesmo burrice (ou falta de caráter), porque quem engana não sabe lidar com a verdade.  Tente dar a oportunidade de o outro se abrir.  Pergunte a ele se está tudo bem, se ele tem algo pra te dizer.  Geralmente eles batem no peito dizendo: “Eu sou muito sincero” ou “Prefiro te magoar com a verdade a te alegrar com a mentira”.  Talvez a pratica da verdade seja um exercício e não um adjetivo.  Quem “é” alguma coisa não precisa ficar repetindo o tempo todo, isso tem outro nome: auto-afirmação, e sabemos que auto-afirmação é o esforço que se faz para parecer algo que você não é.

As vezes não colocamos em pratica o exercício da verdade com o medo da resposta, é difícil alguém que sempre viveu a mentira, aprender a viver com a verdade.

Confesso que Tambem já fui(como muitos) pretensioso ao ponto de me achar mais esperto(o que consegui foi, no maximo, me sentir um coleto idiota, rs).  Mas isso ocorreu por volta dos meus 20 anos, naquela fase da vida em que nos julgamos os mais experientes da face da terra conseguindo  levar a todos “na lábia”.  E bastou a vergonha de ter vivido essa situação uma vez para nunca mais agir da mesma forma.  Talvez nos primeiros anos da nossa vida adulta até seja compreensível tal comportamento, mas tentar levar isso para o resto da vida, é burrice.

Todas as relações são baseadas em amor, amizade, carinho, respeito e admiração, à partir do momento que um dos dois mente, omite, ou engana o outro, joga os sentimentos do outro no lixo.  E não vai adiantar revirar esse lixo depois, o amor não estará lá para sempre aguardando que você mude suas atitudes.

Depois que as relações terminam ou ficam abaladas, conquistar a confiança o outro é praticamente impossível.  O outro vai continuar se envolvendo, amando, admirando e respeitando, e você?  Vai continuar se enganando? Sim, porquê quem age dessa forma, antes de enganar o outro, engana a si próprio e ficar se enganando durante toda a vida deve ser muito chato...

terça-feira, 5 de junho de 2012

Deus deu a vida...

A resposta pode parecer simples.  A frase é filosófica.  Deus de a vida, para cada um cuidar da sua.  O que mais se encontra por aí são pessoas que tomam isso como verdade suprema.  Mas será que na pratica realmente é assim que funciona? ou seria apenas alto-afirmação, de que eu cuido apenas da minha vida?

Diariamente nos deparamos com alguém que de uma forma ou de outra se mete em nossa vida.  E vamos combinar, não é das situações mais agradáveis.  Mas aí eu me pergunto, quantas vezes também nos colocamos nessa situação  de cuidar da vida dos outros?  Não tem jeito, sempre nos achamos os donos da razão.  Temos a solução de todos os problemas (dos outros). Talvez por cuidar tanto da vida do outro é que deixamos de cuidar da nossa (O que acaba permitindo que o outro se ache no direito de cuidar da nossa).  E que moral temos para culpar o outro por tal comportamento uma vez que agimos da mesma forma?  Se pararmos para pensar um pouco, somente no dia de hoje, quantas vezes criticamos a postura do outro? E pior, julgamos...Fulano fez isso, tá errado... Errado para quem? Se estiver errado para mim, é só não agir da mesma forma.  Se for errado apenas para o outro, ele que arque com as consequências.  O problema é só dele.  O que vai mudar na minha vida se fulano tem uma orientação sexual diferente da minha? Se ele é vegetariano enquanto eu sou um carnívoro nato? Que direito eu tenho de me achar melhor que outro só porque ele é Ateu e eu acredito em Deus? 

Enquanto não pararmos com o péssimo habito de cuidar da vida do outro, não teremos o direito de reclamar quando cuidarem da nossa.  Já acho muito difícil cuidar da minha, cuidar da vida do outro então...

Quanto ao fato dos outros nos julgarem, não tem jeito, por mais que tentemos agradar à maioria sempre haverá alguém para criticar...relaxe...e viva a SUA vida.

Mentira...

       Tem gente que mente.  Tem gente cuja vida é tão mentirosa, que não consegue mais lidar com a verdade.        A gente  mente po...