O assunto pode se estender
demais, então resolvi que hoje vou falar “apenas” sobre a traição afetiva. A outra traição, a física, deixo para outra
oportunidade. Acho que a traição afetiva é a pior de todas elas. Tenho o conceito formado de que traição é “mentir
para mim, de qualquer forma”, logo, esse tipo de traição não se restringe
apenas aos relacionamentos entre casais, por ser afetiva, abala qualquer tipo
de relação.
Quem nunca levou um chifre ou foi
traído por aquele que até então, se achava o “melhor amigo”, que atire a
primeira pedra. E se o leitor ainda não
passou por alguma dessas situações, cedo ou tarde viverá uma delas, ou
ambas. Eu assumo, já levei chifre sim,
tanto físico quanto emotivo (quando você descobre o quanto o outro mente pra você),
e já me decepcionei demais com “pseudo-amigos”.
Não acredito que isso seja tão ruim, talvez seja um exercício um tanto doloroso
para tornarmos mais seletivos com futuras relações. É justamente aí que mora o perigo. Uma vez traídos, ficamos “mais espertos”, com
os “pés atrás” diante de qualquer nova possibilidade de relacionamento (entre
casais ou amigos).
É comum, na roda de amigos, alguém dizer “Eu, me envolver, pra quê? Na minha ultima relação me envolvi, me doei e o que ganhei foi só um par de chifres”, ou então “Ah não confio mais em ninguém, fulano era tão meu amigo e acabou falando de mim pelas costas”. Então eu me pergunto: Quem foi que saiu perdendo nessas situações? Não tenho a menor dúvida de que foi o outro. Ou seja, o problema é exclusivamente do outro e não seu.
Só trai quem mente, antes do(a) parceiro(a) sair com outro, ele vai mentir tanto pra você quanto para a outra pessoa. Se o amigo(?) te trai é porque traiu sua confiança, mentiu para você quando disse que poderia confiar nele. É a traição do sentimento, de pegar tudo aquilo que você nutre pela pessoa e jogar no lixo.
A partir dessa frustração surgem duas possibilidades: Desconfiar de todos que surgirem a sua frente e achar que, porque alguém te traiu todos agirão da mesma forma, , e correr o risco de nunca mais conseguir se relacionar de verdade, com medo de passar pela mesma situação, ou então se “desarmar da desconfiança” nas futuras possíveis relações, estar receptivo as pessoas que como você também possam vir de outras traições afetivas, e viver um relacionamento verdadeiro. Eu prefiro a segunda opção sempre. E olha que já passei por todo tipo de traições possíveis e imagináveis. Mas continuo insistindo, e acertando na maioria das vezes. Os que me traíram? Não sei, espero que estejam bem, e que tenham aprendido com o erro.
Cada um dá aquilo que tem, eu tenho amor, e é o que tenho pra dar. Continuo amando, cada vez mais. Os que me traem só atendem as minhas preces diárias, quando eu digo: ...Mas livrai-nos de todo o mal. Amém.
homi, vc é o quê do Willian Shaskespeare? é segredo!? Desculpa,tudo bem! n precisa contar, então... mas fique sabendo q sua forma de expor diversos assuntos, me encanta.
ResponderExcluirkkkk, não sou parente de Sheakspeare não...rs
ExcluirSou apenas alguem que não entende como algumas pessoas tem do dom de tornar a vida tão mais complicada do ela realmente é...