quinta-feira, 31 de maio de 2012

A marca do ex...




    Tá legal, eu confesso... de vez em quando dou uma espiada no reallity “A Fazenda”... E não há o menor problema nisso, ok?  Se você é daqueles que avalia a inteligencia alheia baseada nos programas que ela assiste, está na hora de rever seus conceitos.

    E foi assistindo a um dos episódios dessa temporada que prestei atenção numa conversa entre a modelo(?) Viviane Araujo e uma outra participante, com relação à tatuagem que leva no braço com o nome do grande amor do passado, o cantor Bello. 

    Pra minha surpresa ela disse que há 7 anos tenta, sem sucesso, apagar a marca que o cantor deixou em seu corpo.  Pronto bastou esse comentário para que chovessem criticas à todas aquelas pessoas que fazem esse tipo de homenagem aos que marcaram sua vida.  Alguns a chamam de inconseqüente, outros dizem que a tatuagem pode constranger o futuro relacionamento com outra pessoa, enfim.

    Quer saber?  Vamos parar um pouquinho com a hipocrisia não é mesmo?

    Em primeiro lugar, ela é uma pessoa publica que a grande maioria da população sabe de toda a história que ela viveu com o ex, ou seja, por mais que ela quisesse, com a retirada da tatuagem apagaria apenas a marca física, a verdadeira tatuagem (aquela do sentimento) ainda iria permanecer.

    Tá cheio de gente por aí que critica esse tipo de marca fisica, mas que por dentro trazem marcas mal resolvidas de relacionamentos passados, fazendo com que possam manchar de alguma forma a relação atual.  Se fosse para apagar as marcas que os outros deixaram em nossas vidas, deveríamos apagar ainda músicas, cheiros, sabores, porque as relações dependem de todos os sentidos.

    Me lembrei ainda do estilista Walério Araujo, que tem uma forma curiosa de lidar com essa situação. Em suas costas, ele tem tatuado todos os nomes de seus ex-companheiros.     Questionado como os outros reagem, ele responde: “Quando alguém se interessa por mim e questiona minhas tatuagens, deixo claro que se ele fizer por merecer também terá o nome no mesmo lugar.  É uma forma de lembrar daqueles que me deixaram acrescentaram algo em minha vida.”
    Acredito que seja realmente isso, todos aqueles que passam por nossa vida deixam marcas (aparentes ou não), o que não quer dizer que necessariamente devamos trazer os sentimentos deixados por eles e sim o que no ensinaram.

segunda-feira, 28 de maio de 2012

Fidelidade x Lealdade...



    Hoje, conversando com uma querida amiga, questionamos as diferenças entre essas duas palavras.  Lógico que entramos em divergência.  Foi então que resolvi procurar no dicionário o significado de cada uma delas.

    O que encontrei foi algo parecido com...

    Ser Fiel = Cumprir às expectativas do outro
    Ser Leal = Ser sincero a si próprio e aos seus sentimentos.

    Ou seja, a fidelidade está diretamente relacionada ao que o outro espera de você (e é claro que outro espera que você seja fiel a ele e leal a si próprio), enquanto que a lealdade depende única e exclusivamente  da própria pessoa. 

    Resumindo, você pode se encaixar em 3 tipos de relações (quando digo relações, não me refiro apenas às relações de casais).

    1º Você pode ser fiel ao outro enquanto é desleal consigo – Quando você está com o outro, é fiel a ele e mente para si próprio com relação aos seus sentimentos.  Acontece muito naquelas situações em que você encontrou alguém que não é aquela pessoa que você sempre sonhou, mas é alguém inteligente, honesto, trabalhador, até interessante, e amanhã ou depois você pode gostar de verdade, amar, enfim... enquanto isso não acontece vocês vão ficando juntos.  Ele se envolvendo cada vez mais e você sempre esperando o “algo a mais”.  Nessa situação ainda aparece aqueles casos em que a pessoa está com alguém até aparecer outro mais interessante.  Ou como diz um querido amigo “antes mal acompanhado do que só”.

2º - Leal e fiel ao outro e a si próprio – Talvez a mais rara das relações.  Quem é leal acaba se tornando fiel. Ninguém é obrigado a ficar com o outro.  O desejo por uma terceira pessoa pode até aparecer, afinal de contas por mais que você esteja apaixonado por um Brad Pitt, de repente pode aparecer um George Clonney e mexer com sua cabeça.  Nesse caso, se for só desejo, acredite, passa, afinal desejo é “apenas” desejo.  Quando esse desejo se transforma em sentimento, a coisa complica um pouco.  É chegada a hora de colocar a lealdade em prática.  Por quê esse sentimento surgiu?  Como está minha relação? Esfriou? Rotina? Acredito que tais questionamentos sejam fundamentais para o futuro da relação, quer ela continue ou termine. Geralmente é aquele tipo de relação onde não há mentiras, onde um se coloca no lugar do outro e preza pela sinceridade.

    3º - Desleal e infiel com ambos – Mentir pro outro não é legal.  Mentir pra si próprio é pior ainda.  Subestima-se a inteligência do outro achando que consegue enganá-lo e ele nunca percebe.  É ficar abaixo dos chamados “relacionamentos abertos”, pois até esses são baseados na lealdade.  Para que ficar com alguém que não se gosta?  Pra dizer que está namorando.  Pra ser sincero tenho certa admiração por quem leva esse tipo de relação.  Afinal sustentar mentiras por tanto tempo não é para qualquer pessoa.  O irônico é que esse tipo de pessoa só passa a ser leal (ao menos consigo próprio), quando passa pela mesma situação que causou ao outro, então quem passa a ser o vilão da história é o outro, que pela primeira vez se comportou da mesma forma em que voce durante toda a relação.

    Na boa?  Não acontece da noite para o dia,  mas aprendemos com o tempo ( e com as relações) a conhecer tanto a si próprio quanto ao outro. A partir do momento que adquirimos o auto-conhecimento passamos, quase sempre, a ser leal, se o outro optar por ser diferente, que pena... o problema é só dele, e mais cedo ou mais tarde vai acabar perdendo alguém que foi sincero durante a relação...mas da mesma forma que cada um de nós, ele também aprende... 

quarta-feira, 23 de maio de 2012

Tá na hora de crescer né?


       

        Tá certo que os sonhos servem como motivação para corrermos atrás dos nossos objetivos, e que planejar o futuro serve de inspiração para a realização desses sonhos. 
          Mas chega uma hora em é necessário acordar pra vida real.  Afinal de contas o tempo está passando cada vez mais rápido, e você vai ficar aí, sonhando? Planejando o seu futuro?
“Ah, mas eu sempre sonhei em fazer isso, aquilo, trabalhar nessa ou naquela área, estudar determinado curso, etc”.
Sejamos objetivos.  Se você sonhava com seu futuro aos 15, 20 anos, e hoje, aos 30 ou 40 não realizou nenhum deles, vai conseguir realizar agora?  Está na hora de rever alguns conceitos.  O que você realizou (ou não)  de concreto para alcançar esses objetivos?
Correr atrás daquilo que desejamos é muito difícil.  É bem mais fácil empurrar com a barriga, se acomodar num emprego estável (aquele onde você entrou e provavelmente vai se aposentar na mesma função), numa faculdade que não  é bem aquela que você sonhava, mas está fazendo porque é a mais barata, ou ainda estar com alguém que você não ama ou nem mesmo te atrai tanto assim, mas que é “alguém bom para casar”.   
Pior ainda é quando jogamos no destino a culpa por não termos conseguido nada daquilo que planejamos.  Assim é fácil, não corremos atrás de nada, e quando o nada aparece, jogamos a culpa em tudo, ou em todos.
Sei que é complicado assumir pra si próprio que somos os únicos culpados por tudo aquilo que nos acontece.  É muito fácil pedir à Deus que arrume um bom emprego, uma pessoa bacana, uma casa na praia, e ficar lá, esperando que ele trabalhe por você e te dê tudo de graça. 
Só conheço uma forma de conquistar as coisas.  Parar de se lamentar e correr atrás daquilo que desejamos.  O que não faltam são exemplos de pessoas que correram atrás e deram certo, bem como pessoas que viram a vida passar a sua frente sem fazer nada e hoje não cansam de reclamar do destino, da falta de sorte ou da falta de oportunidades.
Quer a casa própria ou trocar o carro? Trabalhe, trabalhe e trabalhe.  Quer ter conteúdo?  Pare de utilizar a Internet apenas para as redes sociais, chats e afins, use-a para ter conhecimento, estudar. 
Achar que vai encontrar a “alma gêmea” na balada ou na internet só é aceitável quando se está na adolescência, depois disso  é insistir no erro. 
Se achar o centro das atenções porque “é muito(a) gostoso(a)” (talvez você até o seja), é burrice, da mesma forma que você, os outros também podem  pensar da mesma forma.  E tudo aquilo que é muito gostoso depois que você como muito, enjoa. Seja algo além disso.  Um corpo sarado ou uma rosto bonito não garantem que você seja uma pessoa com conteúdo ou carater.  Aquele que se acha o máximo só serve de piada para a grande maioria
Está na hora de crescer,  de ser o único responsável pelas suas atitudes.  Depois não vá reclamar que o tempo passou e você não fez ou não conquistou  nada, ou ficar se achando eternamente vitima da sociedade.

terça-feira, 22 de maio de 2012

A necessidade de ouvir e a dificuldade de dizer “Eu te amo”...




             Hoje assisti a um filme TV cujo enredo inicial  era o problema de um casal em lidar com o “Eu te amo”.  Ele em dizer e ela em ouvir. 

Que necessidade é essa? Porque esperar tanto para ouvir e porque tanta dificuldade em dizer?
As vezes penso que pode ter algo a ver com o medo.  Mas medo de quê mesmo? De dizer que ama e o outro não dar a mínima, de parecer ridiculo, do outro não te amar da mesma forma, ou talvez depois que você assume que ama a relação pode esfriar, ou então acontecer o mesmo que o relacionamento anterior e o outro não estar preparado para um sentimento tão forte e sair fora, terminar a relação?  Será medo de parecer um romântico à moda antiga sentimental demais?  Melhor parar com essa mania de “achar” demais.  É melhor para de pensar no que o outro vai achar e viver o que se tem vontade.  Se você ama, mas não consegue dizer, não precisa.  Existem diferentes formas para de se dizer “eu te amo” além da verbal.  O importante é fazer com que o outro se sinta seguro com relação a isso.

Ah, também deve-se ter cuidado com a forma de como será dita essa frase, afinal de contas, como diria alguém que eu amo, “eu te amo não é bom dia”.  Pode-se dizer eu te amo com diferentes palavras, gestos, olhares, carinhos.  E quando é sincero, a pessoa que espera ouvir, saberá interpretar. Dá mesma forma que se for da boca pra fora, o outro também perceberá.

E tem o outro lado, o de quem vive esperando ouvir.  Preocupado em quando vai ouvir essa frase, deixa de viver a relação, de perceber o quanto o outro já o ama e já diz, só que de outras formas, basta ser perceptivo e receptivo a esse sentimento.  Não adianta dizer que ama o tempo todo esperando ouvir o mesmo logo em seguida.  As vezes o “eu também” ou o “eu te adoro” têm mais sentimento do que o seu “eu te amo”.

Na realidade, acredito que temos de prestar mais atenção nas atitudes que nas palavras, afinal de contas dizer “eu te amo” qualquer um diz, mas “amar de verdade” é para poucos.

sexta-feira, 18 de maio de 2012

Afetos virtuais



                Hoje assisti a um vídeo que está fazendo o maior sucesso na rede.  Trata-se de uma garota que após uma desilusão amorosa decidiu criar um blog a fim de encontrar seu “príncipe encantado”. Pode até ser que ela ainda não tenha dado conta, mas a Internet está entre um brejo e uma lagoa, tamanha é a quantidade de sapos e pererecas que nela se encontram.
                Automaticamente lembrei  de um querido amigo que, desde que inventaram as tais redes sociais, se aventura na intenção de nelas encontrar um grande amor, e olha que já faz tempo, pois ele começou com o ICQ. (Para quem nunca ouviu falar, trata-se do avô do MSN, moda no inicio dos anos 90, quando a internet ainda era discada).
                E não é que meu amigo tenta até hoje?!  E eu tenho certeza de que ele não é o único nessa busca.              O problema é que quando buscamos alguém somente nas redes sociais ou salas de bate-papo, deixamos de lado alguns itens fundamentais na construção das relações:

              1º item -  A Verdade – Quem é que cria um perfil numa rede social e coloca  a foto que tirou ao levantar da cama?  Sem maquiagem?  Ninguém tem um Fiat 147, ninguém tem apenas o ensino fundamental e todo mundo é “sarado”.  As mulheres dizem que caráter é mais importante que beleza/posse.  Os homens dizem que não ligam muito se a mulher for gostosa, mulher para namorar e casar tem que ser decente, verdadeira.  Não é o que aparece nos perfis das redes sociais.

          2º item – A Lealdade – Inicialmente aceitamos todas as solicitações de amizade, adicionamos todos aqueles que nos atraem de alguma forma. De repente encontramos alguém bacana que vale a pena dar um pouco mais de atenção, adicionamos no MSN, Skype, trocamos até telefone, mas eis que de repente aparece alguém “mais interessante”.  Pronto.  Partimos para uma segunda pessoa sem sequer conhecer a primeira.

            3º item – As relações pessoais – Depois de semanas ou meses conversando com a “pessoa certa que você esperou a vida inteira” e que só encontrou na net, chega o momento do encontro.  Banho tomado, barba feita, depilação em dia, todo um ritual para impressionar o outro, mas quando chega na hora do olho no olho..NÃO ROLOU A QUIMICA, então você se frustra, volta para casa e jura que nunca mais vai cair nessa furada de encontrar alguém na net.  Pena que o juramento dura até a semana seguinte, onde você começa tudo novamente.

            Talvez o grande problema da busca seja exatamente o que se está buscando.  Acredito que sempre que buscamos algo, idealizamos alguém, montamos um padrão de pessoa perfeita, que, cá pra nós, se não existe no mundo real, no virtual é que não vai aparecer mesmo.  Talvez a solução para encontrar alguém na rede social fosse de despir da necessidade de encontrar o príncipe/princesa.  Ir com calma.  Procurar no outro alguém bacana para conversar, conhecer, conviver. Com a convivência com certeza teremos clareza para definir que rumo tomar nessa relação, se namoro ou amizade.  Ao menos dessa forma deixamos de nos decepcionar e decepcionar o outro.

Acho melhor prestarmos mais atenção aos sapos.  Quem sabe os sapos não são aqueles quem buscamos o tempo todo, só esperando o beijo para transformarem-se em príncipes.

Se arrependimento matasse...



                Quem nunca disse essa frase que atire a primeira pedra.   Tá legal, não vou generalizar , talvez até exista alguém que jamais tenha se arrependido de algo durante a vida, mas acho que tenho pena dessas pessoas.
              
                Explico.  Acredito que o arrependimento é uma das maiores lições da vida.  A partir do momento em que nos arrependemos, reconhecemos que erramos ou falhamos.  E o arrependimento, na maioria das vezes, vem sempre acompanhado da culpa, e essa culpa é que nos dá a certeza de que somos os únicos responsáveis pelas nossas atitudes, e cada um sabe, a seu modo, o quanto sofremos por ter tomado a decisão errada. 

                Às vezes vivemos torcendo para que possamos viver a mesma situação novamente prometendo a si próprio que numa próxima oportunidade faríamos tudo diferente, eventualmente essa chance de “fazer diferente” pode, em alguns casos, até aparecer.    O problema é quando não existe mais essa possibilidade.  Quando perdemos alguém que amamos, quando magoamos alguém,  quando não existe mais a possibilidade de perdoar ou ser perdoado.  Quantos amigos perdemos por discordarmos em algo insignificante? quantos amores deixamos por não estarmos na mesma sintonia? quantos empregos perdemos por achar que merecíamos algo melhor (que até hoje não apareceu)?  quantas desavenças criamos por não levarmos desaforos pra casa? quantas vezes não pensamos no quanto gostaríamos de abraçar e dizer que amamos aqueles que já partiram? 

                Está querendo dizer que ama, mas tem medo do que o outro vai pensar? Problema dele, diga assim mesmo.

                Quer voltar a falar com aquela pessoa que te faz falta, mas espera que ele te procure? Engula o orgulho e a procure.  Não há nenhum tipo de humilhação em querer viver em harmonia com que se gosta.

                Quer voltar a estudar, mas se acha “velho” ?  Velho é o seu preconceito, atualmente os alunos mais aplicados, são os alunos da chamada “faculdade da melhor idade”.

                Felizes daqueles que têm uma segunda chance para fazer tudo novamente, e da maneira diferente daquela que gerou o arrependimento anterior.  SÓ AQUELES QUE NÃO VIVEM, NÃO SE ARREPENDEM DE NADA.

quarta-feira, 16 de maio de 2012

A tal traição afetiva...



         O assunto pode se estender demais, então resolvi que hoje vou falar “apenas” sobre a traição afetiva.  A  outra traição, a física, deixo para outra oportunidade. Acho que a traição afetiva é a pior de todas elas.  Tenho o conceito formado de que traição é “mentir para mim, de qualquer forma”, logo, esse tipo de traição não se restringe apenas aos relacionamentos entre casais, por ser afetiva, abala qualquer tipo de relação.

           Quem nunca levou um chifre ou foi traído por aquele que até então, se achava o “melhor amigo”, que atire a primeira pedra.  E se o leitor ainda não passou por alguma dessas situações, cedo ou tarde viverá uma delas, ou ambas.  Eu assumo, já levei chifre sim, tanto físico quanto emotivo (quando você descobre o quanto o outro mente pra você), e já me decepcionei demais com “pseudo-amigos”. Não acredito que isso seja tão ruim, talvez seja um exercício um tanto doloroso para tornarmos mais seletivos com futuras relações.  É justamente aí que mora o perigo.  Uma vez traídos, ficamos “mais espertos”, com os “pés atrás” diante de qualquer nova possibilidade de relacionamento (entre casais ou amigos). 

           É comum, na roda de amigos, alguém dizer  “Eu, me envolver, pra quê? Na minha ultima relação me envolvi, me doei e o que ganhei foi só um par de chifres”, ou então “Ah não confio mais em ninguém, fulano era tão meu amigo e acabou falando de mim pelas costas”.  Então eu me pergunto: Quem foi que saiu perdendo nessas situações? Não tenho a menor dúvida de que foi o outro.  Ou seja, o problema é exclusivamente do outro e não seu. 

          Só trai quem mente, antes do(a) parceiro(a) sair com outro, ele vai mentir tanto pra você quanto para a outra pessoa.  Se o amigo(?) te trai é porque traiu sua confiança, mentiu para você quando disse que poderia confiar nele.  É a traição do sentimento, de pegar tudo aquilo que você nutre pela pessoa e jogar no lixo.

           A partir dessa frustração surgem duas possibilidades: Desconfiar de todos que surgirem a sua frente e achar que, porque alguém te traiu todos agirão da mesma forma, , e correr o risco de nunca mais conseguir se relacionar de verdade, com medo de passar pela mesma situação, ou então se “desarmar da desconfiança” nas futuras possíveis relações, estar receptivo as pessoas que como você também possam vir de outras traições afetivas, e viver um relacionamento verdadeiro. Eu prefiro a segunda opção sempre.  E olha que já passei por todo tipo de traições possíveis e imagináveis.  Mas  continuo insistindo, e acertando na maioria das vezes.  Os que me traíram?  Não sei, espero que estejam bem, e que tenham aprendido com o erro. 

          Cada um dá aquilo que tem, eu tenho amor, e é o que tenho pra dar.  Continuo amando, cada vez mais. Os que me traem só atendem as minhas preces diárias, quando eu digo: ...Mas livrai-nos de todo o mal.  Amém.


E a saudade então?...



    Ah, a saudade...
   Não é à toa que saudade não tem tradução, já tentaram encontrar algum sinônimo mas não deu muito certo. Talvez pelo fato de a saudade ser algo muito subjetivo, cada um tem a sua, e só quem a tem sabe o tamanho dela. Pode ser aquela saudade gostosa que daqui há pouco irá passar, pode ser aquela saudade louca, passional, ou ainda aquela saudade inocente e sincera, ou como diria meu sobrinho de 7 anos, uma saudade “muito grande de bastante”.
   E pra piorar a situação a saudade está diretamente ligada aos sentidos, uma musica que você ouve, um perfume que você sente, alguma cena que você vê, um sabor que você prova, ou seja a saudade é fisiológica (dor de estomago, insônia, ansiedade), por isso não adianta fugir, enquanto viver, a saudade insistirá em nos acompanhar. Melhor se acostumar à ela
   Quando temos um objeto muito precioso, temos grande medo de perde-lo, guardamos e o protegemos com o máximo cuidado. Acho que a saudade é mais ou menos isso, você sente falta daquilo e vai procurar, mas onde está? Onde coloquei? Você sabe que existe, mas não está ao seu alcance. Não adianta pedir pra São Longuinho, e muito menos tentar encontrar algo semelhante, porque “só aquilo” que se perdeu irá te deixar tranquilo.
   A grande maioria das pessoas afirma que a saudade só trás sofrimento. Eu discordo. Só sente saudade quem viveu, quem amou, quem se doou. Ninguém sente saudade de sofrimento, de perdas ou desilusões, esses são apenas o caminho para que a saudade apareça. Eu prefiro sempre pensar que vivi ao invés de lembrar que perdi.

E por falar em amor...



     Hoje eu resolvi falar de amor...

   Posso falar de amor porque me sinto uma autoridade no assunto. Não que me ache pretensioso, ou que saiba tudo sobre o amor, mas porque vivo o amor intensamente. Não aquele amor poético, bonitinho, mas aquele amor visceral, dramático, aquele amor intenso, aquele amor que não preciso provar ou expor pra ninguém, pois esse amor só pertence a mim, as pessoas ao meu redor o sentem, o meu amor é como perfume, exala pelos poros.    O meu amor é daquele tipo que precisa do outro apenas para se amar sem esperar o mesmo em troca, porque o meu amor é o que basta. Vivo aquele amor sem medo de se envolver, sem medo se sofrer, talvez o único medo, devido a esse amor ser tão grande, seja o medo da perda. Mas se a perda for inevitável, o amor é tão grande que continua se alimentando não só dos momentos que ficaram, como de si próprio. 
    Me alimento de amor. 

Mentira...

       Tem gente que mente.  Tem gente cuja vida é tão mentirosa, que não consegue mais lidar com a verdade.        A gente  mente po...