domingo, 24 de março de 2019

Peça apenas aquilo que te faz melhor, e não o que te faz bem...



Eu quero.  Eu preciso.  Eu mereço.

Eu quero.  Eu preciso.  Eu mereço.

Eu quero.  Eu preciso.  Eu mereço.


Não é mantra.  É apego.    


Eu, Eu, EU, EU e EU... Sempre o “Eu”.


Primeiramente devemos entender, de uma vez por todas, que essa história de EU, sozinho, não existe.  Eu não consigo nada sozinho.  Por mais que queira, precise ou mereça, sempre vai depender do outro. 

Se aquilo que queremos depende apenas de nós mesmos, é correr atrás para que aconteça, ficar parado esperando não irá resolver nada.  Se o que queremos depende do outro, é melhor refletir um pouco mais sobre o assunto pois pode ser que o outro não queira o mesmo.  E como diz o ditado, quando um não quer, dois não brigam. Troque o “Eu quero” por “Eu entendo.
  Quanto ao “Eu preciso”... Tirado as necessidades básicas como comer, dormir, se alimentar, emprego, moradia, etc. O resto pode ser supérfluo. Ninguém realmente precisa de um vestido, quando no armário tem ao menos uma dezena.  O que você precisa é aprender a valorizar aquilo que você tem.  Se vivemos até agora sem algo que não fez a menor diferença na nossa vida, porque faria agora? Troque o “Eu preciso” por “Eu agradeço”.

                Merecimento e reconhecimento são coisas distintas.  Acreditar que merecemos somente coisas boas nos acontecendo quando não fizemos o mínimo esforço para alcança-las é apenas orgulho ferido, vaidade.  Já imaginou se recebêssemos tudo o que merecemos de acordo com aquilo que plantamos?   Ou será fazemos o nosso melhor esperando recompensas? 

Tudo. Tudo. Tudo o que tiver que acontecer na nossa vida, só vira quando e se tiver que vir.  E sem vir é porque tem um propósito que só entenderemos no momento certo em que tiver que acontecer.  Se não acontecer, agradeça.  Não é tragédia. É livramento.


Que possamos aprender a esperar.

Será que eu quero?
Será que eu preciso?
Será que eu mereço ?


Segue o mantra...


Eu entendo.  Eu realizo. Eu agradeço.

Eu entendo.  Eu realizo. Eu agradeço.

Eu entendo.  Eu realizo. Eu agradeço.



quinta-feira, 21 de março de 2019

Isso não é amor. É raiva...


    Como é que se ama alguém, fazendo-o infeliz?
   Que sentimento é esse capaz de tornar a vida do outro um inferno a fim de que ele corresponda apenas às minhas expectativas, muitas vezes criadas a partir de um desejo em satisfazer o próprio ego?
   Que direito eu tenho de exigir que o outro viva de acordo com aquilo que EU quero ou que EU acho certo?
    Que direito tenho eu de achar o que é melhor para o outro, quando não sei nem o que é o melhor para mim? Seria talvez uma necessidade de me sentir no controle da situação de outra pessoa a fim de (tentar) manter o equilibrio da minha própria vida?
   Aquela história do “se não for comigo, não será com ninguém”, ou “será que ele não percebe o quanto eu amo, e que sei o que é melhor para ele?”, é apenas mais um disfarce para a nossa incapacidade em amar de verdade, começando por si próprio?
  Isso não é amor. É raiva. Você não o ama. Quer apenas alguém para satisfazer as SUAS necessidades. E tem raiva de tudo que seja contrario a isso. Tem raiva de que o outro não siga as SUAS instruções, não use a roupa que VOCÊ quer, não frequente os lugares quando, com quem e se VOCÊ quiser. Raiva em ser traído. Raiva em ser esquecido. Raiva em ser substituído. Raiva em saber que o outro se quer possa sobreviver sem você.
    Quem tem raiva não consegue amar. Quem tem raiva não está nem disposto nem preparado para amar. A gente exterioriza somente aquilo que nos preenche por dentro.
  Quando ficamos com raiva (nos)maltratamos, afastamos aqueles que nos querem bem, nos isolamos do mundo, ficamos sozinhos. Somente nós somos capazes de afastar (ou não) as pessoas. E sem aquele história de que “fodam-se os outros”, a gente sempre precisa de alguém.
   Seria ótimo se a solidão nos servisse para aprendermos a cultivar o hábito da auto-crítica, de analisarmos o que estamos fazendo conosco e de que forma isso afeta o meio e as pessoas com quem vivemos, pois elas só se ficam por perto até permitirmos. Ou não...

raiva
substantivo feminino
1. acesso de fúria; cólera, ira.
2. sentimento de irritação, agressividade, rancor e/ou frustração.

3. aversão, horror, ojeriza, repulsão.

quarta-feira, 13 de março de 2019

Cada um tem a sua própria cor. E tá tudo certo....







RESPEITO
Do latim respectus (atenção). Ato ou efeito de respeitar (-se). Estima, admiração por alguém ou algo. Modo pelo qual se encara uma questão ou ponto de vista.

    É preciso que entendamos que, quando Deus (Também vale para os ateus, ok?) nos recomendou que amássemos ao outro como a nós mesmos, não tinha nada a ver com aquele amor incondicional que sentimos por alguém mais próximo. Ele estava falando sobre respeito, em harmonia, em empatia.
Mas como vou respeitar o outro quando não sei o que isso significa, a ponto de não respeitar a mim mesmo e aqueles que amo?

    A cultura do desrespeito está intrinsecamente ligada à falsa ideia de superioridade que temos em relação ao outro. Ou seja, possuo falhas, as conheço, sei das minhas fragilidades, mas para disfarça-las tento transforma-las em virtudes a fim de poder me sobressair àqueles que possuem opiniões diferentes às minhas.

   “Eu estou certo, sei o que é certo. Quem pensa igual a mim, será bem vindo. Quem pensa diferente, está errado e eu quero é distância!”

    Tá errado né?

   Engana-se quem pensa que não precisa de ninguém. A gente precisa do outro para tudo, se não precisássemos estaríamos vivendo cada um isolado no seu próprio planeta. Não podemos esquecer que do ponto de vista do outro também podemos estar errados. Você tenta convencer (as vezes até agressivamente) de que o outro está errado, mas quando o outro tenta fazer o mesmo você não aceita.

    Você gosta de azul e o outro de amarelo? Já parou para pensar na infinidade de tons de azuis e amarelos existentes? E que misturando os dois, criaremos uma outra infinidade de tons de verde?

    Estamos nos isolando nas nossas caixas de lápis de cor única, sem conseguir desenhar ou colorir nada, estamos ficando cada vez mais cinza a medida em que jogamos a culpa no outro por aquilo que não pintamos.  

    A gente só aprende a (se)amar quando aprende a (se)respeitar. Conhecer a si próprio, assumindo suas falhas e utilizando de nossas virtudes a fim de combater aquilo que faz mal a si é o primeiro passo para vivermos com e para o outro.

quinta-feira, 7 de março de 2019

Alimentamos a vaidade à medida em que destruímos nossa auto-estima.



        Desejo: do latim desedium. Aspiração; vontade de ter ou obter algo; Cobiça; excesso de vontade por bens, posses; Impulso pelo prazer através de relações sexuais; Ansiedade provocada durante a gravidez; Ação ou efeito de desejar; de querer; possuir vontade.
       Entre as traduções consta como preguiça, indolência ou inércia. Aquela história de superestimar algo que você quer sem realmente precisar para sobreviver, afinal de contas você tem vivido por quanto tempo trocando um desejo (realizado ou não) por outro?
      Tudo é energia. O que nos move é sempre aquilo que nos rodeia, aquilo que atraímos por meio das nossas atitudes, desejos ou sentimentos.
       Nem sempre o que nos é destinado consegue chegar até nós devido à redoma que criamos ao nosso redor, e não adianta reclamar. Tem que mudar.
       Atraímos o desejo à medida em que afastamos o que necessário.
       Alimentamos a vaidade à medida em que destruímos nossa auto-estima.
       Afastamos o que realmente importa enquanto aproximamos o que nos infla o ego.
      Somos os únicos responsáveis em afastar o bem que insiste em nos mostrar o caminho a seguir.        
      Fraco é quem não admite a ajuda de quem realmente (ainda) se importa.  Temos o dom de afastar quem nos ama, quando esses tentam nos ajudar mostrando a verdade (que na maioria das vezes não nos agrada).
      No fundo sempre sabemos o que nos arrasta para baixo, mas do alto do nosso orgulho, deixamos de admitir que estamos errando preferindo afastar o que nos estende a mão, atraindo dessa forma a quem nos arrasta cada vez mais fundo para o abismo da nossa vaidade. E lá ficamos estacionados reclamando por não ter oportunidades sair dali, mesmo que a porta esteja sempre aberta. O que nos resta é coagem para deixar o que nos alimenta nosso ego para trás. 
       Às vezes precisamos do jejum daquilo que nos preenche, mas que infelizmente não alimenta...

Em tempo:

Significado de Vaidade

     Substantivo feminino.  Do latim vanitas.atis.
     1 . Característica daquilo que é vão; que não possui conteúdo e se baseia numa aparência falsa, mentirosa.
     2. Excesso de valor dado à própria aparência, aos atributos físicos ou intelectuais, caracterizado pela esperança de reconhecimento e/ou admiração de outras pessoas: demonstra excesso de vaidade ao falar; decidiu fazer caridade por vaidade pura.
    3. Auto-crítica ou opinião envaidecida que alguém possui sobre si mesmo: sua vaidade sempre está acima de tudo!
   4. Ideia exageradamente positiva que alguém faz de si próprio; presunção, fatuidade, gabo: não teria a vaidade de intitular-se sábio.
   5. Algo sem significado; futilidade: ele é composto por inúmeras vaidades.



NÃO CONFUNDIR VAIDADE COM AUTO-ESTIMA OU AMOR PRÓPRIO....















Mentira...

       Tem gente que mente.  Tem gente cuja vida é tão mentirosa, que não consegue mais lidar com a verdade.        A gente  mente po...